quinta-feira, 14 de abril de 2011

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA INDISPENSÁVEIS AO PROFESSOR

EM 18 DE MARÇO DE 2009, PUBLIQUEI ESSA POSTAGEM SOBRE OS CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA, INDISPENSÁVEIS AOS PROFESSORES, PARA QUE USEM NA APRENDIZAGEM COM SEUS ALUNOS.
Republico agora porque uma colega falou-me recentemente sobre a questão:
Olá!
Colegas, para quem está começando no uso das TICs em AULA: procure conhecer, no mínimo, o básico do computador e da internet. Conhecer as funções de processadores de texto (Office Texto e/ou Word), geradores de apresentação (Impres e/ou PowerPoint), processadores de página html (Composer e/ou FrontPage), planilhas eletrônicas (Calc e/ou Excel), correio eletrônico ou mensagem instantânea e mecanismos de busca na internet faz parte do mínimo indispensável ao professor nos dias de hoje para usar em aula na aprendizagem com os alunos.
Além disso, é indispensável ter noções de hipertexto e usá-lo pedagogicamente em sua disciplina com os alunos em páginas html, em seus blogs, etc. 
Exemplo de aula trabalhando com hipertexto.

Para quem está começando e avançando nos programas livres do BrOffice.org (Texto, Apresentação, Planilha, etc.) e outros indispensáveis, no menu lateral direito, aqui neste blog, encontram-se Apostilas online e em pdf - mostrando como usar as ferramentas desses programas básicos.

Esses e outros programas também aparecem com dicas e tutoriais no site da Escola e reunidos na página dos Links úteis. Clique, confira e se ainda não conhece comece a aprender!

Obs.: Já realizamos uma oficina de BrOffice.org Texto, com os professores da EJA em 11/03/09. Parabéns, colegas da EJA, vocês foram ótimos! No próximo encontro vamos usar o Calc ou Excel? Que acham?


QUEM TIVER DÚVIDAS SOBRE ESSES PROCESSADORES É SÓ PERGUNTAR, OK?

sábado, 9 de abril de 2011

PRECISAMOS MUDAR NOSSOS PARADIGMAS

O professor José Carlos Antonio, físico, professor, autor de material didático para formação de professores em EAD e outros, publicou em seu blog "Professor digital" um artigo muito interessante: As TICs, a Escola eo Futuro.
Compartilho parte de seu artigo por entender que podemos aprender muito com ele:

"Se um dia você sonhou em se atualizar de forma a conhecer suficientemente bem todas as ferramentas da Web 2.0, para somente então poder escolher quais usar, esqueça! Isso já não lhe pertence!
Mas então, qual é a solução? Como podemos nos preparar para o uso das TICs e recuperar o tempo perdido? Como podemos usar as TICs com nossos alunos? E, porque deveríamos usá-las?
Eu não pretendo lhe enrolar dizendo que a solução é muito particular, que cada um deve procurar o seu caminho, etc. etc. Aqui vai a resposta: é preciso mudar os paradigmas!

Já foi o tempo em que você precisava aprender tudo antes para, somente depois, poder ensinar um pouco do que sabia aos seus alunos, ou seja, para “passar” o seu conhecimento para eles. Os novos paradigmas de que você precisa são bastante diferentes daqueles que você tinha quando aprendeu com seus velhos professores. A seguir vão 10 “novos” (talvez nem tanto) paradigmas de que você precisará para os dias atuais:

1. Aprender enquanto utiliza, e utilizar enquanto aprende!
Você não precisa de um curso para aprender a usar o Twitter, o YouTube, o Google Docs ou as demais ferramentas para, somente depois, poder utilizá-las. Você só precisa começar a usá-las e, então, precisa entender que é utilizando-as que você aprenderá a utilizá-las cada melhor.

2. Aprender errando e corrigindo!
As ferramentas da Web 2.0 e as TICs em geral “admitem o erro como parte da aprendizagem”, por isso não se preocupe em fazer tudo certo já da primeira vez (ou da segunda, ou da terceira). Se você errar, não tem problema, não tem punição, você aprendeu! Se não der certo na primeira vez, tente de novo.

3. Explorar novas maneiras de aprender!
A aprendizagem das novas tecnologias e suas ferramentas não é linear. Não há mais “um passo antes do outro”. Assim como você pode navegar na internet por links (hipertexto!), você também pode aprender em pequenas doses, em passos não seqüenciais, explorando o que lhe parecer melhor naquele momento e criando seu próprio percurso de aprendizagem. Entenda isso como uma hiperaprendizagem.

4. Integrar-se às redes sociais e aprender colaborativamente!
Há livros, manuais, tutoriais e mesmo cursos para se aprender qualquer coisa que você quiser, e todos eles estão disponíveis na internet, mas a forma mais eficiente de aprender algo que você ainda não sabe, e nem sabe onde encontrar a resposta, consiste simplesmente em “perguntar para outras pessoas”! Quer dar seus primeiros passos no Twitter e não sabe por onde começar? Comece perguntando para alguém que já sabe! O conhecimento não está mais apenas nos livros, ele também está nas pessoas!

5. Explorar possibilidades e ser criativo!
Você pode ler muitos livros sobre o uso de certa ferramenta ou TIC, pode assistir a palestras, participar de simpósios, congressos, redes sociais, etc., e trocar idéias com pessoas que já utilizam essa ferramenta ou tecnologia. Tudo isso irá lhe ajudar bastante a aprender sobre o uso das TICs, mas você poderá obter resultados ainda melhores se o tempo todo perguntar para si mesmo coisas como: “o que eu posso fazer com isso? Como eu posso usar o Twitter para mim mesmo? E com os meus alunos?”. Só você conhece melhor que todos os outros a sua realidade, as suas necessidades e os seus próprios desejos.

6. Ser autônomo, não esperar passivamente por ajuda e nem desistir sem antes tentar!
Há pessoas que desistem de algo sem nem mesmo tentar antes. Ficam eternamente à espera de alguém que lhes mostre todos os caminhos, que lhes dê todas as respostas (corretas!). Não seja uma delas. Respostas perfeitas e pessoas que as saibam dar já não existem mais. Se tiver uma idéia que “gostaria que desse certo”, tente implementá-la. Se algumas tentativas falharem, não desista, isso não se chama “fracasso”, chama-se “aprendizagem”!

7. Aprender a ter prazer na aprendizagem!
Assim como os alunos não aprendem facilmente aquilo que eles desgostam, os professores também reagem da mesma forma. Só aprendemos coisas que queremos aprender, coisas que nos dão alguma satisfação, algum prazer, quando a aprendemos. Por isso, se você não aprender a ter prazer em dar uma aula melhor usando um novo recurso, nunca vai aprender a usar o recurso, e nem vai melhorar sua aula. E o que é pior: se você não aprende com prazer, então também não ensina com prazer e, por isso mesmo, não desperta o prazer no seu aprendiz. Tudo o que fazemos apenas por obrigação acaba caindo na vala comum da mediocridade. Ensino é paixão e o professor apaixonado pelo bom ensino é a melhor tecnologia que existe para ensinar.

8. Aprender a compartilhar conhecimento, dúvidas e sonhos!
Não basta aprender, não basta ser capaz de fazer; é preciso “fazer de fato” e compartilhar o conhecimento para que outros aprendam e façam. É preciso sonhar grande! Se você aprendeu como usar o Twitter, experimentou usá-lo e até já colecionou algumas dicas, então é hora de usar o potencial dessa ferramenta para compartilhar! Compartilhar seu conhecimento sobre a ferramenta, mas não só isso, pois agora você poderá compartilhar uma infinidade de outros conhecimentos usando essa ferramenta como instrumento de ensino. Você também faz parte da construção dos novos conhecimentos.

9. Aprender a ensinar o outro a aprender a aprender!
Para “estar atualizado” não é preciso ter “todas” as informações, mas é preciso aprender a encontrá-las, compreendê-las, utilizá-las, modificá-las, expandi-las e compartilhá-las. E é exatamente isso que precisamos ensinar às novas gerações! E não é nada fácil ensinar ao outro aquilo nem nós mesmos sabemos; por isso precisamos aprender a aprender antes de tentar ensinar isso aos nossos alunos. Se você mesmo não se sentir capaz de aprender, nunca vai desenvolver essa competência em seus alunos.

10. Aprender a estar eternamente insatisfeito!
Se você acha que esses “novos” paradigmas vão resolver o seu problema, se acha que eles bastam, ou apenas concorda com eles, sem ressalvas, então, talvez você não tenha entendido nada! Todos esses paradigmas juntos significam apenas que cabe a você compreendê-los, aplicá-los, reformulá-los, ampliá-los, reconstruí-los e, então, compartilhar com outros a “sua versão” deles. Aceite-os apenas como um desafio para que você mesmo possa reescrevê-los e compartilhá-los com outras pessoas.

Na verdade nós não precisamos saber como será o mundo daqui a vinte, dez, cinco, ou mesmo três anos, para sabermos o que e como ensinar aos nossos alunos. Nós já sabemos tudo o que é preciso saber: é preciso ensinar os alunos a aprenderem! E eles precisarão aprender sempre; precisarão descobrir soluções para problemas que nem eles, nem nós, imaginamos que surgirão um dia. Eles terão que agir no tempo deles exatamente como nós precisamos agir agora, diante de um mundo que jamais sonhamos, onde as “inovações” são muito mais rápidas do que nossa capacidade de compreender e dominar todas elas, e onde, mesmo assim, precisamos ser atores e não meros espectadores".

Leia o artigo completo em:

quarta-feira, 6 de abril de 2011

COMUNIDADE VIRTUAL DE PRENDIZAGEM NA ESCOLA





Esta é uma rede embrionária de ensino e aprendizagem virtual na Escola Monte Cristo.

Esperamos que em breve formemos realmente uma "Comunidade Virtual de Aprendizagens" nas diferentes áreas e disciplinas. Nas redes sociais o professor é um problematizador. Para que as aprendizagens aconteçam nas redes sociais ou comunidades virtuais, não basta que os educandos apenas entrem nelas. A interação professor-educando e educando-educando, com ojetivos bem claros para todos, é fundamental.

As redes sociais constituem os espaços virtuais como uma poderosa estratégia para garantir a interação e trabalho cooperativo entre os educandos e professores, utilizando as tecnologias de comunicação e informação disponibilizadas na Web: blog, fórum de discussão, lista ou grupo de discussão, twitter, e-mail, chat, messenger, facebook, live space, wordpress, wik space, etc. No entanto a aplicabilidade das ferramentas que servem de espaço virtual para as redes sociais, no meio educacional, terá êxito se houver uma formação adequada dos professores para que o sujeito possa ser co-autor de seu processo de aprendizagem e o professor um problematizador dos conhecimentos construídos por eles.